domingo, 22 de novembro de 2009

Só mais um bar

Hoje passei por uma rua onde passo rotineiramente, mas desta vez passei em frente a um boteco (tanta coisa para se lembrar e fui lembrar justo disso, hahaha mas afinal quem nunca foi freqüentador de um?). Em geral todos os botecos de vilas periféricas são basicamente iguais, o mesmo tipo de gente que se encontra em um encontrará em todos, mas talvez um ou outro tenham algo de peculiar.
Aquele bar imundo onde por detrás das mesas escondia-se mais imundice me trouxe recordações dos rostos escondidos entre as garrafas de cerveja esparramada pelas mesas, papos fúteis (interessante apenas nos momentos de embriagues), paredes sujas com propagandas, azulejos antigos, carros passando pela rua e vagais misturados entre os mendigos da praça na calada da noite.
Afinal... Tudo se foi, escorreu como o rastro de minha urina na parede pela calçada ao lado. Poucos destes me são companheiros até hoje, muitos se tornaram inimigos e alguns outros ainda ficam bailando entre essas duas extremidades.
Então parei o carro rapidamente, pedi uma cerveja em lata e fui embora... Melhor não dividir mais da minha bebida com estes de novo. hahaha

sábado, 21 de novembro de 2009

A mais uma vitória!

Bem pois é, como vão cansar de observar aqui vários relatos sobre meus sentimentos momentâneos e a pouca importância que diversas vezes apresento a algo que para a maioria das pessoas é deveras significativo, aqui vai algo que de maneira axiomática jamais será abalado em quaisquer circunstancia.
Este ano vem sendo para mim o mais crucial referente as minhas expectativas, mas não vou negar que as coisas vão caminhando de certa forma para um lado até positivo.
Ontem minha avó recebeu alta hospitalar após a sua segunda operação de uma luta contra o câncer. A primeira se passou a mais dez anos, quando eu ainda não passava de um moleque (coisa não muito diferente do que sou hoje), que a deixou entre outras com seqüelas e grandes cicatrizes. E desta vez os médicos afirmam que ela será incapaz de falar novamente (o que já fazia com muita dificuldade após a primeira cirurgia), bom e mesmo assim a qualquer um que queira perguntar ela afirma esta bem e sem nada com que se preocupar.
Devo a essa pessoa que vós falo uma grande parte do meu otimismo e da minha esperança, meu maior exemplo VIVO de força e persistência no que realmente vale a pena. Mesmo sendo calada a sua voz sei que em seu pensamento estará sempre gritando sua fé na vida.

A partir daí não a nada mais que as minhas palavras possam decifrar sobre a sua coragem e força... Toda glória a ti minha avó!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

E tenho dito

Estive procurando algo nessa tarde quente, abafada e sem cor para ser a minha primeira postagen neste troço que me dispus a fazer e fuçando nas joças bagunçadas do meu quarto encontei algo (pueril, é bem verdade) que escrevi refente a algumas das coisas que observo no dia a dia, sobre atitudes tomadas e alguns modos de vida na visão de um mero ambiguo, sem fazer sala vai ai...

" Eu digo que não acredito que existam pessoas a dar mais valor e ênfase a suas vidas de Orkut que a real. Eu não acredito que existam pessoas que preferem passar a tarde inteira no MSN ao invés de aproveitarem o dia juntos. Eu não acredito na filosofia, nem em todo e qualquer senso critico filosófico de merda, de pessoas que evitam experimentar novos momentos por experiências vividas por outros.
Detesto toda essa geração MTV, presa e alienada em costumes irrisórios, juntamente igual odeio toda a geração Ctrl – C Ctrl – V, de frases prontas de médio impacto e poucas obras. Muito pior de pessoas que dizem querer mudar e quando se deparam com essa situação da mudança desistem, não suportando o peso e continuando na mesma imundice de sempre com pessoas que tentam fingir ser fortes.
Tenho ciência de que dou grande valor há sentimentos momentâneos, mesmo sabendo que a maioria deles se dissolvem em poucas horas. Sei que já matei muitas pessoas, e já salvei algumas outras também, minha balança sempre foi meio desregulada, igualmente a minha impulsividade. Impulsividade esta que às vezes tudo o que quero é que o mundo pare por um minuto, e que todo um comitê de conselheiros se reunissem a minha volta quando necessário fosse tomar alguma atitude urgente, talvez assim não sofreria tanto as conseqüências, mas por um outro lado, se eu desse um fim a toda essa minha impulsividade, talvez não existiriam na minha vida as brigas de transito, discussões bobas, beijos roubados, sorrisos inesperados nem todas as pieguices.
Somente sei que a única coisa que não quero é envelhecer e me encontrar enferrujado como qualquer matéria há sofrer a ação do tempo, pensando que poderia ter agido diferente no passado.
Mas enfim... É difícil dizer quem sou sabendo que não sou o único que me julgo (e que diferença isso faz?). "

22/04/2008