sábado, 26 de dezembro de 2009

HO..HO..HO...

Acabo de chegar de viagem!

Escolho um LP e coloco um velho Blues pra tocar, estou em casa novamente, no meu quarto e tudo continua rolando de forma natural e monótona como por exemplo neste instante, sem cervejas, cigarros ou qualquer outra coisa ilícita, apenas eu, eu meu quarto e um velho Blues. Mas por qualquer razão estranha tudo isso me aparenta uma imensidão e ao mesmo tempo um vazio. É não sei, vai ver foi muito sol que tomei na cabeça nesse ultimo fim de semana. rsrs
Pois é estou de férias e mesmo assim absorto e não livre de pensamentos herméticos. Já que em uma casa de praia das menores, com muita gente antagônica sempre acaba rolando uma certa “tensão”, por mais que esteja abastecida a cerveja é sempre pouca, por mais que você arrume ela sempre esta bagunçada, por mais que você se organize nunca acha suas coisas, por mais que você se empenhe tem sempre alguém fazendo corpo mole (Nossa! Como é difícil me socializar não? rsrs). Mas, o mais importante é que tudo acaba sendo recompensado com o barulho mar, com uma bela paisagem quase cinematográfica, com o caminhar sobre a areia macia que mais parece plumas, com uma trilha pela serra, com a descoberta de uma pequena cachoeira, com o por do sol alaranjado quase vermelho no céu azul Royal com nuvens alvas, com uma cerveja gelada, com piadas e conversas pueris no meio da noite em uma jogatina, com suas utopias bailando e se realizando na sua mente...
Mas já era!!! É hora de voltar, não há tempo para mais nada. Arrume suas coisas, ajude no almoço, varre a casa, limpe a geladeira, feche as janelas, arrume os colchões, lave a louça, encare o transito pague o pedágio...

Acabo de chegar de viagem!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Quase

Quase. Poucas palavras exercem tamanha ignobilidade na vida de alguém. Estava esses dias me recordando dos bons e velhos tempos escolares no qual pertencia ao time de basquete. Não tínhamos lá a maior habilidade perante os outros times nem sequer éramos melhores preparados ou usufruíamos de melhor infra-estrutura (pois como já sabem nos encontrávamos no Itaim rs). Mas o que tínhamos de sobra era uma imensa união Alá os 3 mosqueteiros “Um por todos e todos por Um!” era o nosso lema. hahaha
Mas enfim com esse time conseguimos conquistar alguns campeonatos anódinos como esses campeonatos interescolares, que naquela época enchiam nossos corações pueris de alegria e contentamento. Mas tarde disputávamos o campeonato que reunia todos as escolas da capital, onde vencemos em pleno ginásio do Ibirapuera. E então veio o campeonato estadual, íamos para o interior mais precisamente em Campinas disputar contra todos os times escolares de São Paulo. Passamos quatorze dias por lá e ainda me recordo de toda aquela bagunça no alojamento, daqueles jogos onde o coração quase saltava pela boca, onde cada cesta era uma comemoração voraz e empolgante.
E assim caminhamos jogo a jogo, fase a fase até o grande dia da final. Se ganhássemos participaríamos do grande e trivial campeonato nacional que seria realizado no Paraná. Seria uma grande oportunidade para todos nós, pois seriamos vistos de uma maneira mais ampla por todo aquele pessoal do meio esportivo. E naquele jogo, puta merda! Equilibradíssimo. Ponto a ponto pra cada lado, raros rebotes, ataque contra defesa constante e poucas tentativas de 3 pontos tava embaçado pra caralho para ambos os times. Nesse jogo foi aonde eu fiz mais cestas (Trinta e dois pontos), mas de nada adiantou. Perdemos por uma diferença de dois pontos, dois míseros pontos que tiraram nossa esperança e o nosso desejo.
Na moral, eu preferia ter perdido por uma diferença maior, sabendo que não tinha jeito de vencer do que ter perdido por tão pouco. Tão pouco que qualquer esforço a mais, qualquer outra jogada ou um outro lance poderia nos dar a vitória ao invés do gosto eterno e amargo do quase.
Ao final do jogo confesso que jamais acreditaria em ver meus companheiros tão fortes, lúcidos, jubilantes e cheios de altivez derramaresem em pranto. Eu apenas observava, nem precisava chorar o desgosto fluía naturalmente. Foi realmente difícil segurar o baque. Eu e alguns poucos conseguimos suportar e tentar inutilmente confortar nossos companheiros, que pareciam estar mais abalados do que uma mãe ao perder um filho na guerra.
Desde então nunca nos reuníamos novamente, cada um seguiu um rumo distinto, tive noticias de que alguns ainda foram federados por clubes e por lá permaneceram algum tempo. Mas quanto a mim, nunca mais participei deste oficio, somente o futebol em alguns finais de semana onde qualquer que seja o resultado me esbaldo com cerveja e o churrasco é garantido hahahahaha...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Eternidade

Na moral às vezes tem coisas que não dá pra suportar. Vivo cada dia pensando se vou explodir ou chorar. Toda essa calmaria chega a me dá náuseas, as coisas sempre no mesmo lugar, o almoço em seu devido horário e a monotonia dos rostos conhecidos me são como socos no estomago. E quando venho a encontrar alguém corriqueiramente que não me traz nada de excepcional, nada que me faça enxergar de outra forma ou me conduza a algo que não me seja familiar e repetitivo.
Eh! Realmente não sei. Talvez isso seja o peso do tempo que se passa. Pode até parecer indolente de minha parte, mas tudo gira em torno da podridão. Pois veja; enquanto eu escrevo a podridão me consome, enquanto você esta lendo a podridão vai devorando lentamente suas células, a cada vez que respiramos a podridão vai nos fudendo! hahahaha...
Pois é os radicais livres estão por todos os lados arregaçando aqueles que querem ser jovens e bunitinhos pra sempre.
Vai lá! Veste sua roupinha nova, tire umas cinquenta fotos pra ver se alguma presta, não se esqueça dos teus cremizinhos e de dar uma retocada nos cabelos. Esteja deslumbrante até o fim de teus dias, pois há muito mais do que você imagina que te come com os olhos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Será???

Uooww... Será que estou apaixonado, ou se já me apaixonei um dia? Se já amei ou se já fui amado por alguém?
Não importa!
Pra mim só existe uma maneira de se amar incondicionalmente uma pessoa; conhecendo todas as pessoas da face da terra. E mesmo assim nunca terá garantia de que o que o outro sente é realmente recíproco.
Mas afinal, nada dessas pieguices me é muito duradouro. Pois Como já disse Ernest Hemingway “Se duas pessoas se amam uma à outra, não pode haver final feliz” ou como Tolstoi "Dizer que a gente vai amar uma pessoa a vida toda é como dizer que uma vela continuará a queimar enquanto vivermos."
Então o que fazer?
Bom... Eu vou adiante dando murros em ponta de faca! hahaha

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Antes de Dormir

Já faz um certo tempo que não posto nada aqui. Estava deveras ocupado com a faculdade e um turbilhão de outras coisas de maior impacto que assolam minha vida. Mas nesta ultima madrugada do fim de semana, devido a certos fatos, me coloquei a pensar com meus botões em qual seria a pior forma de se matar alguém?
Muitos iriam dizer que seria a morte no fogo, inalando o cheiro de sua própria carne carbonizando-se. Outros diriam que seria no apavoramento sufocante de morrer afogado sentindo seu pulmão explodindo. Ou ainda de uma doença que lhe corroesse lentamente de forma dolorosa. Tudo isso eu sei é demasiadamente horrendo e desagradável. Mas pra mim, a pior forma de ser morto é vivendo uma falsa esperança. Mate-me como quiser, mas não de ilusões!

domingo, 22 de novembro de 2009

Só mais um bar

Hoje passei por uma rua onde passo rotineiramente, mas desta vez passei em frente a um boteco (tanta coisa para se lembrar e fui lembrar justo disso, hahaha mas afinal quem nunca foi freqüentador de um?). Em geral todos os botecos de vilas periféricas são basicamente iguais, o mesmo tipo de gente que se encontra em um encontrará em todos, mas talvez um ou outro tenham algo de peculiar.
Aquele bar imundo onde por detrás das mesas escondia-se mais imundice me trouxe recordações dos rostos escondidos entre as garrafas de cerveja esparramada pelas mesas, papos fúteis (interessante apenas nos momentos de embriagues), paredes sujas com propagandas, azulejos antigos, carros passando pela rua e vagais misturados entre os mendigos da praça na calada da noite.
Afinal... Tudo se foi, escorreu como o rastro de minha urina na parede pela calçada ao lado. Poucos destes me são companheiros até hoje, muitos se tornaram inimigos e alguns outros ainda ficam bailando entre essas duas extremidades.
Então parei o carro rapidamente, pedi uma cerveja em lata e fui embora... Melhor não dividir mais da minha bebida com estes de novo. hahaha

sábado, 21 de novembro de 2009

A mais uma vitória!

Bem pois é, como vão cansar de observar aqui vários relatos sobre meus sentimentos momentâneos e a pouca importância que diversas vezes apresento a algo que para a maioria das pessoas é deveras significativo, aqui vai algo que de maneira axiomática jamais será abalado em quaisquer circunstancia.
Este ano vem sendo para mim o mais crucial referente as minhas expectativas, mas não vou negar que as coisas vão caminhando de certa forma para um lado até positivo.
Ontem minha avó recebeu alta hospitalar após a sua segunda operação de uma luta contra o câncer. A primeira se passou a mais dez anos, quando eu ainda não passava de um moleque (coisa não muito diferente do que sou hoje), que a deixou entre outras com seqüelas e grandes cicatrizes. E desta vez os médicos afirmam que ela será incapaz de falar novamente (o que já fazia com muita dificuldade após a primeira cirurgia), bom e mesmo assim a qualquer um que queira perguntar ela afirma esta bem e sem nada com que se preocupar.
Devo a essa pessoa que vós falo uma grande parte do meu otimismo e da minha esperança, meu maior exemplo VIVO de força e persistência no que realmente vale a pena. Mesmo sendo calada a sua voz sei que em seu pensamento estará sempre gritando sua fé na vida.

A partir daí não a nada mais que as minhas palavras possam decifrar sobre a sua coragem e força... Toda glória a ti minha avó!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

E tenho dito

Estive procurando algo nessa tarde quente, abafada e sem cor para ser a minha primeira postagen neste troço que me dispus a fazer e fuçando nas joças bagunçadas do meu quarto encontei algo (pueril, é bem verdade) que escrevi refente a algumas das coisas que observo no dia a dia, sobre atitudes tomadas e alguns modos de vida na visão de um mero ambiguo, sem fazer sala vai ai...

" Eu digo que não acredito que existam pessoas a dar mais valor e ênfase a suas vidas de Orkut que a real. Eu não acredito que existam pessoas que preferem passar a tarde inteira no MSN ao invés de aproveitarem o dia juntos. Eu não acredito na filosofia, nem em todo e qualquer senso critico filosófico de merda, de pessoas que evitam experimentar novos momentos por experiências vividas por outros.
Detesto toda essa geração MTV, presa e alienada em costumes irrisórios, juntamente igual odeio toda a geração Ctrl – C Ctrl – V, de frases prontas de médio impacto e poucas obras. Muito pior de pessoas que dizem querer mudar e quando se deparam com essa situação da mudança desistem, não suportando o peso e continuando na mesma imundice de sempre com pessoas que tentam fingir ser fortes.
Tenho ciência de que dou grande valor há sentimentos momentâneos, mesmo sabendo que a maioria deles se dissolvem em poucas horas. Sei que já matei muitas pessoas, e já salvei algumas outras também, minha balança sempre foi meio desregulada, igualmente a minha impulsividade. Impulsividade esta que às vezes tudo o que quero é que o mundo pare por um minuto, e que todo um comitê de conselheiros se reunissem a minha volta quando necessário fosse tomar alguma atitude urgente, talvez assim não sofreria tanto as conseqüências, mas por um outro lado, se eu desse um fim a toda essa minha impulsividade, talvez não existiriam na minha vida as brigas de transito, discussões bobas, beijos roubados, sorrisos inesperados nem todas as pieguices.
Somente sei que a única coisa que não quero é envelhecer e me encontrar enferrujado como qualquer matéria há sofrer a ação do tempo, pensando que poderia ter agido diferente no passado.
Mas enfim... É difícil dizer quem sou sabendo que não sou o único que me julgo (e que diferença isso faz?). "

22/04/2008