domingo, 14 de fevereiro de 2010

LUCUBRAÇÕES DE UM EREMITA AMBIVALENTE II

Olá meu caro! Mais uma vez nos encontramos, afinal de contas você sempre me encontra antes de começar qualquer coisa e até agora não sabemos quem de nos perde mais tempo um com ou outro. Por que será que duvidamos de tudo de uma forma diferente? Veja só um pouco desse nosso contraste. Você não acha engraçado os comerciais gastronômicos das redes de fast-food? Um franguinho sorrindo, um porquinho engraçado ou um boi piscando o olho com um ar de contentamento, todos felizes. Será que eles morrem tão contentes sabendo que serão apenas seu petisco? Como será que se sente um soldado que morre na guerra? Falando em guerra, como anda a sua vidinha heim? Nisso sou como você, um observador dessa gente correndo em todas as direções procurando um abrigo quando o lugar mais seguro do mundo é um abraço. Mas você não tem um abraço confortante, então você faz o jogo deles. Até quando meu caro vai continuar debaixo da sua coberta imaginando coisas que te façam levantar? Qual delas se realizou?
Pode dar mais um gole nessa cerveja quente, coçar a cabeça ou por uma musica nova, mas não tente se livrar de mim, afinal você sabe que as vezes só existe nós em todo o mundo. Essa dor de cabeça é normal, pergunte a quem quiser!

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